Caminho Português de São Rosendo une seis municípios
PROJETO FOI IMPULSIONADO PELO ROTARY CLUB DE SANTO TIRSO
O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, e o presidente do Rotary Club de Santo Tirso, Luís Andrade, promoveram, no último sábado, 26 de novembro, a apresentação do projeto de sinalização do Caminho Português de São Rosendo. O percurso sairá de Santo Tirso passando pelos municípios de Famalicão, Guimarães, Braga, Amares e Terras do Bouro, numa extensão de 101 quilómetros.
No dia em que se comemorou os 1115 anos do nascimento de São Rosendo, foi apresentado o projeto de sinalização do caminho daquele que é uma das mais importantes figuras religiosas e políticas da Galiza do séc. X.
A iniciativa teve lugar no Largo Turbina, em São Miguel do Couto, lugar de nascimento de São Rosendo onde, desde o último sábado, se assinala o quilómetro zero do percurso, numa escultura de Avelino Leite, que contou com a bênção do bispo-auxiliar do Porto, Dom Pio Alves.
“Abraçámos este projeto do Rotary Club de Santo Tirso desde a primeira hora, e por isso hoje é um dia muito feliz, em que temos aqui seis Municípios a assumir o compromisso de avançar com a sinalização do caminho Português de São Rosendo”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa.
“É de grande importância para Santo Tirso, não só por tudo o que São Rosendo, que nasceu aqui, representa para o nosso Município, mas porque acreditamos que tem um enorme potencial turístico para todos os envolvidos”, acrescentou.
No mesmo sentido, também o presidente do Rotary Club de Santo Tirso, Luís Andrade, salientou a importância da ocasião: “Saímos daqui com um caminho a fazer juntos, a partir de hoje este é um desígnio não só nosso, mas dos seis Municípios por onde um o percurso irá passar”.
Numa extensão total de 101 quilómetros, o Caminho Português de São Rosendo inicia em Santo Tirso, seguindo por Famalicão, Guimarães, Braga, Amares e Terras do Bouro.
São Rosendo, ou Rudesindus no original em latim, nasceu em São Miguel do Couto, Santo Tirso, a 26 de novembro de 907. Ao longo da vida, desempenhou as mais altas magistraturas e constituiu-se como uma das mais significativas referências espirituais da cristandade medieval. Foi bispo de Dume e de Mondonhedo entre 925 e 950, e administrador da Sé Compostelana entre 968 e 977. Está na origem do Mosteiro de Monte Córdova, em Santo Tirso, e do Mosteiro de Celanova, na Galiza, onde morreu, a 1 de março de 977, e está sepultado. Foi canonizado pelo papa Celestino III, em 1195.
