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Câmara disponível para prestar apoio aos trabalhadores da CAMAC

21 Maio 2015

VEREADORES DO PS MANIFESTAM SOLIDARIEDADE FACE AOS PROBLEMAS DA EMPRESA

Os vereadores do PS na Câmara Municipal de Santo Tirso manifestaram-se, esta quinta-feira, preocupados com a situação que os trabalhadores da CAMAC estão a viver. Numa declaração política, feita no período antes da ordem do dia da reunião do executivo, o vereador com o pelouro do Crescimento Sustentável, José Pedro Machado, revelou que a autarquia “já tomou diligências”.

“A Câmara Municipal de Santo tirso já tomou diligências, no sentido de se colocar à disposição dos trabalhadores e da empresa para prestar todo o apoio, quer do ponto de vista social e político, quer do ponto de vista técnico, que seja considerado necessário, com o objetivo de minimizar a delicada situação dos colaboradores e de contribuir, dentro das suas possibilidades, para a definição do futuro da CAMAC”, adiantou José Pedro Machado.

Para os vereadores do PS, a luta pela sobrevivência da CAMAC é, “infelizmente”, comum a tantas outas empresas do País e “é uma das consequências dos tempos difíceis que se vivem em Portugal”.
Desde que o agudizar dos problemas da única fábrica de pneus portuguesa foi tornado público, realçou o vereador com o pelouro do Crescimento Sustentável, “a Câmara Municipal tem vindo a acompanhar a situação dos trabalhadores e a evolução do Plano Especial de Revitalização entregue no Tribunal de Santo Tirso”.

Neste momento de incerteza para o futuro dos trabalhadores e da empresa, “a Câmara Municipal manifesta a sua solidariedade institucional e renova a sua disponibilidade para apoiar e ajudar no que for necessário aqueles que mais estão a sofrer com a difícil situação que atravessa a CAMAC”, concluiu José Pedro Machado.

UNIDADE DE SAÚDE DE S. MARTINHO
Também no período antes da ordem do dia, o vereador da Coesão Social, Alberto Costa, fez votos que a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte avance rapidamente com a abertura da nova Unidade de Saúde de S. Martinho do Campo, depois de ter sido feita, na passada terça-feira, a escritura pública de constituição do direito de superfície daquela infraestrutura.

“Os vereadores do PS fazem votos para que a ARS Norte não perca mais tempo do que aquele que foi desperdiçado entre janeiro, quando a Câmara Municipal deu por concluída a obra, e o dia 19 de maio, quando foi assinada a escritura pública, e abra o mais rapidamente possível a Unidade de Saúde Familiar de S. Martinho do Campo”, apelou o autarca, deixando a garantia de que, apesar da responsabilidade pela gestão da Unidade de Saúde Familiar de S. Martinho do Campo ser da ARS Norte, a Câmara Municipal “vai continuar a acompanhar o processo de transferência do antigo para o novo centro de saúde, com o objetivo de defender aquela que desde sempre foi a sua principal preocupação: a população do concelho, em geral, e os cerca de cinco mil utentes sem médico de família, em particular”.

FUNDOS COMUNITÁRIOS
Em sede de reunião pública do executivo municipal, o presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, congratulou-se com o resultado do esforço feito pela autarquia, no sentido de aceder aos fundos comunitários no final do Quadro de Referência Estratégica Nacional 2007-2013. “Mesmo ao soar do gongo para o encerramento do terceiro quadro comunitário de apoio, o Município de Santo Tirso conseguiu ver aprovadas cinco novas empreitadas, no valor de 1,7 milhões de euros”.

Dos 11,5 milhões de euros disponíveis no remate final do quadro comunitário para a região norte em matéria de equipamentos desportivos, “o Município de Santo Tirso beneficiou de quase 11 por cento do total das candidaturas aprovadas. O que, no conjunto de toda a região, é um resultado meritório”, defendeu.

A somar aos 1,7 milhões de euros obtidos em regime de “overbooking”, o Município de Santo Tirso conseguiu ainda, desde o início de 2014, mais de cinco milhões de euros em candidaturas comunitárias, para os projetos de requalificação do Museu Municipal Abade Pedrosa/Museu Internacional de Escultura Contemporânea e da Zona Industrial de Fontiscos e ainda para melhorar a eficiência da iluminação pública. Ou seja, desde o início deste mandato, a Câmara Municipal já financiou, através do QREN, projetos no valor de 6,7 milhões de euros.

“Para o resultado global conseguido por via do quadro comunitário que agora terminou, muito contribuiu as boas contas apresentadas pelo executivo municipal de maioria socialista e o trabalho de casa realizado em cerca de ano e meio de mandato, sob o ponto de vista financeiro e administrativo”, aludiu Joaquim Couto, continuando: ”Ao contrário de outros, ou porque não fizeram o trabalho de casa ou porque não sanearam as contas, Santo Tirso foi um dos municípios da região norte que mais tirou partido dos fundos comunitários no final do terceiro quadro de apoio”.

UNANIMIDADE
As propostas sujeitas a aprovação na ordem do dia da reunião pública do executivo da Câmara Municipal foram aprovadas todas por unanimidade. Entre elas, uma alteração ao regulamento do Orçamento Participativo Jovem que visa
a diminuição dos rácios de escolha das propostas apresentadas nas Assembleias Participativas, o que, na prática, se traduz na duplicação do número de projetos votados naqueles fóruns. Ou seja, se no OPJ 2014 era votada uma proposta por cada 50 participantes nas sessões, agora será possível votar duas propostas.

A segunda alteração prende-se com o número de Assembleias Participativas. Em 2014, foram realizadas três Assembleias Participativas descentralizadas, ao passo que, em 2015, vão ser realizadas sete.

Estas duas alterações, explicou o vereador da Juventude, José Pedro Machado, “concorrem para uma melhoria do Orçamento Participativo Jovem, mas não desvirtuam, como alguns pretendiam, o espírito que esteve na origem do lançamento da medida em 2014”.
“Mantivemos um dos principais objetivos deste instrumento de participação cívica: promover o envolvimento dos jovens na tomada de decisão e promover o seu desenvolvimento pessoal e social”, advogou.

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