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'Jeau de 54 Cartes': Jorge Molder apresenta exposição inédita

23 Outubro 2017

INAUGURAÇÃO SEXTA-FEIRA, PELAS 19H00, NO MUSEU INTERNACIONAL
DE ESCULTURA CONTAMPORÂNEA, EM SANTO TIRSO

O artista Jorge Molder inaugura, sexta-feira, uma exposição inédita com 55 fotografias, no Museu Internacional de Escultura Contemporânea, em Santo Tirso, intitulada "Jeau de 54 cartes". A inauguração decorrerá às 19h00, com a presença do fotógrafo e do presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto.

O autor da primeira obra de arte portuguesa a entrar na coleção da Unesco é o próximo artista a expor no Museu Internacional de Escultura Contemporânea. Jorge Molder, fotógrafo reconhecido a nível nacional e internacional, preparou um trabalho inédito para mostrar em Santo Tirso, baseando o seu processo criativo na noção de jogo.

“Jeu de 54 cartes” é o nome da exposição. As fotografias, realizadas ao longo do corrente ano, têm por base a estrutura típica do popular baralho de cartas francês, constituído por quatro naipes de 13 cartas cada. Para esta exposição, o artista realizou uma série de fotografias com seis partes: 52 imagens repartidas por quatro naipes (Caras, Mãos, Bocados, Espectros), mais dois Jokers e a fotografia de um Gabarito.

Assim, as 55 fotografias que compõe a exposição são fragmentos de uma história que tem a ver com o mundo dos sonhos, no qual se assume como um jogador peculiar, suis generis, que encara o jogo como uma distração completamente desprovida do sentido dramático e espetacular que a natureza do ato em si mesmo encerra.

A inauguração de “Jeu de 54 cartes” está marcada para sexta-feira, dia 27, pelas 19h00, com a presença de Jorge Molder. A exposição estará patente até 21 de janeiro, podendo ser visitada de terça a sexta-feira, entre as 9h00 e as 17h30, e ao fim de semana, entre as 14h00 e as 19h00. A entrada é gratuita.

Nascido em Lisboa, em 1947, Jorge Molder estudou Filosofia na Universidade de Lisboa e, desde os anos 1970, o seu trabalho tem vindo a privilegiar a imagem a preto e branco, a representação teatral de espaços vazios ou habitados por personagens, elas mesmas em coreografias teatrais, e quase sempre retratando-se a ele próprio.

Está representado em coleções como a do Art Institute of Chicago, Centro de Arte Moderna da Fundação Gulbenkian, o Museu Nacional Centro de Arte Reina Sofia, a Maison Européene de la Photographie e o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.

Fotografia Jorge Molder

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