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Empresas: 'Santo Tirso tem muito potencial disponível'

20 Janeiro 2016

Administrador da ADA FIOS quer aumentar produção no Município

 

O presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Joaquim Couto, visitou, esta quarta-feira, a empresa ADA Fios, S.A. Com um ano de laboração, a empresa dedica-se às áreas de fiação, tecelagem, branqueio e acabamento têxtil, e está em fase de expansão.

Em Santo Tirso, a empresa emprega 70 trabalhadores, um número que, segundo o administrador, Luís Andrade, a administração pretende aumentar no próximo ano. “Pretendemos chegar aos 100 trabalhadores, o que significará um terço da força laboral do grupo. Com o aumento dos recursos humanos, a consequente faturação anual da ADA Fios chegará aos 15 milhões de euros”, refere.

Focada em proporcionar um produto de excelência, a empresa produz, por mês, 250 toneladas de gaze purificada (hospitalar), que se destina a fazer compressas ou outros materiais de penso cirúrgico. Mais de metade da produção é para exportação, sendo que 60 por cento do que é produzido vai para o estrangeiro, e 40 por cento fica em Portugal.

O Município é, segundo Luís Andrade, o local ideal para continuar o trabalho desenvolvido. “Santo Tirso tem muito potencial disponível, muito know-how. Para além disso, a cidade tem vias de comunicação muito acessíveis, está bem localizada em relação ao resto do país, e esta zona industrial parece- me excelente para se fazer uma boa fábrica.”

Com um ano de laboração no concelho, e em fase de crescimento, a empresa tem contado com o apoio da autarquia. “ Estamos aqui também porque contamos com o apoio da Câmara Municipal. Santo Tirso tem uma autarquia moderna, que tem consciência da necessidade de criação de emprego, e por isso, de empresas, uma consciência que é mútua”, destaca o administrador.

A sustentabilidade do concelho tem sido um dos objetivos desenvolvidos pela Câmara Municipal de Santo Tirso, nos últimos anos. Segundo Joaquim Couto, presidente da autarquia, a modernização da têxtil é uma necessidade. “A zona do Vale do Ave, tradicionalmente ligada à têxtil, tem conhecido um retorno face ao abandono generalizado, depois da crise cíclica da indústria. A qualidade, os tempos de resposta e a tecnologia estão a regressar, e o que era obsoleto e que já não correspondia às necessidades de mercado fechou. Estando ligada essencialmente às tecnologias, à moda e ao design, existe uma forte necessidade de modernização da indústria, um processo onde, em contexto Europeu, Portugal se pode afirmar muito, tendo em conta o seu know-how”, destaca.

Em início de ano, a expetativa da autarquia é positiva, tendo em conta o conjunto de empresas já instaladas no concelho que estão a expandir- se, bem como as novas empresas que se têm instalado, e as pequenas e micro empresas que nascem todos os dias. No último trimestre de 2015, apontou Joaquim Couto, “o desemprego diminui drasticamente, descendo cerca de 20 por cento no Município. Por isso, estamos no bom caminho para conseguir mais e melhor emprego, mais e melhor empresas baseadas na qualidade, na tecnologia, e numa adaptação mais rigorosa aos mercados”. “Esse caminho trará, com certeza, mais riqueza e melhor qualidade de vida para as pessoas”, conclui o autarca.

Com sede em Santo Tirso, a ADA Fios, S.A. comporta três das cinco unidades do Grupo Empresarial ADA, que o tornam um dos raros grupos empresariais, à escala mundial, com domínio sob todas as fases do ciclo de transformação de tecido gaze. Como produtora da matéria-prima, a empresa implementa nos seus processos uma inovação que possibilita a produção de tecido gaze em diversas contexturas e dimensões.

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