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Câmara contra a passagem do hospital para a Misericórdia

25 Outubro 2013

A Câmara Municipal de Santo Tirso está contra a passagem do Hospital de Santo Tirso para a Santa Casa da Misericórdia, tal como tem previsto o Ministério da Saúde. O presidente da autarquia, Joaquim Couto, condena a opção, considerando que a medida poderá levar ao esvaziamento dos serviços prestados por aquela unidade hospitalar no concelho. “Não estamos satisfeitos com esta decisão e tudo faremos para que a população de Santo Tirso continue a ter cuidados de saúde hospitalares de qualidade”, referiu, durante a sessão de abertura da XX Reunião Nacional do Núcleo de Medicina Interna dos Hospitais Distritais que decorreu no dia 25 de outubro, na Fábrica de Santo Thyrso.

O autarca mostrou ainda “alguma estranheza” pelo facto da decisão do Ministério da Saúde não englobar a unidade de Famalicão. O Centro Hospitalar do Médio Ave, apontou Joaquim Couto, “é composto pelo Hospital de Santo Tirso e pelo Hospital de Famalicão. As instalações físicas são, as duas, propriedade da Santa Casa da Misericórdia. Não se perceber por que razão este Governo apenas quer transferir a gestão do Hospital de Santo Tirso”.

Salvaguardando que nada move a Câmara Municipal contra a Misericórdia, o presidente aludiu aos perigos desta passagem, nomeadamente no que diz respeito à perda de serviços fundamentais para a população de Santo Tirso. Aliás, lamentou ainda, “não entendemos a razão pela qual temos assistido ao esvaziamento de alguns dos serviços do atual Hospital de Santo Tirso e à sua transferência para Famalicão. Por outro lado, não estamos satisfeitos com o congelamento dos investimentos que estavam previstos pelo anterior Governo”. Em causa estão cerca de cinco milhões de euros projetados para a construção de um novo edifício para instalar a saúde mental, a unidade de convalescença e o internamento de medicina que este Governo cancelou.

As declarações de Joaquim Couto foram feitas durante a sessão de abertura da XX Reunião Nacional do Núcleo Nacional dos Hospitais Distritais, que contou, ainda, com a presença do presidente da Câmara de Famalicão. O momento foi, por isso, aproveitado para deixar um repto a Paulo Cunha. “Agora que iniciamos um novo ciclo, podemos e devemos abordar um conjunto de políticas municipais e intermunicipais para melhor responder à população, numa série de áreas transversais aos concelhos de Santo Tirso e Famalicão”, aludiu o autarca.

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