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Dani Karavan

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Nesta proposta manifesta-se a relação entre o elemento vertical, constituído por um par de colunas esquemáticas sobre um pedestal, e o horizontal, um canal ondulante que se alonga redefinindo um dos lados do Jardim dos Carvalhais. As altas colunas tornam-se pequenas comparando com o enorme canal de forma que a obra deixa de ser “objeto” para se converter em lugar.

As colunas e o sinuoso rio ou canal permitem estabelecer infindáveis relações alegóricas. É fundamental a sua qualidade em ocupar e dar sentido ao espaço, de chegar a ser parte indissociável de um jardim determinado. Concebida para um sítio concreto, onde a água corre por baixo dos grandes plátanos, paralela à balaustrada e ao caminho, rodeada de relva, que reforça a estrutura do parque no qual está inserida e enquadrada.
 
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