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Jorge Du Bon

Jorge_Du_Bon.jpgO contributo deste artista mexicano, formado entre os Estados Unidos e a Europa, centra-se nos elementos básicos da modernidade e traz-nos ao mesmo tempo recordações longínquas de tradições totémicas, de imagens de poder e de religião. Uma coluna cinzenta, de formas retas e simples, ergue-se como um exemplo do que desde sempre se disse da escultura, da sua vocação de se dirigir a um diálogo aberto com os deuses. Esta obra é a mais próxima do monolito, da forma arcaica da comemoração, da necessidade de fazer com que a história nos recorde.

A forma em que se concretizou dá-nos desde logo uma exata ideia das intenções do seu autor. Um bloco compacto com as dimensões máximas da escultura é esvaziado, eliminando tudo o que se considera desnecessário, para construir uma nova identidade. Vai assim surgindo uma forma identificável, como já Miguel Ângelo dizia ao falar da sua relação com os blocos de pedra, cada um albergando apenas uma forma do mesmo modo que cada corpo cobiça apenas uma alma.
 
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