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Santo Tirso vai ter 181 novos postos de trabalho

26 Junho 2015

CÂMARA ISENTOU EMPRESAS DE IMPOSTOS MUNICIPAIS PARA CATIVAR INVESTIMENTO NO VALOR DE 18,2 MILHÕES DE EUROS

 

São 181 novos postos de trabalho e um investimento de 18,2 milhões de euros no Município de Santo Tirso. A WEGeuro – Indústria Eléctrica SA vai instalar-se no concelho e a Finieco vai aumentar a sua capacidade produtiva. Para isso, a autarquia aprovou esta quinta-feira um conjunto de isenções de impostos e taxas, abdicando de uma receita na ordem dos 500 mil euros. “Considerando a relevância dos projetos e a especial conjuntura da economia e do emprego a nível nacional e municipal, o investimento é de inegável interesse para o desenvolvimento de Santo Tirso”, justificou o presidente da Câmara, Joaquim Couto.

Na reunião extraordinária do executivo camarário, que decorreu esta quinta-feira, a Câmara Municipal de Santo Tirso aprovou por unanimidade a isenção de uma série de impostos, nomeadamente a derrama e a taxa de licença para a nova fábrica da WEGeuro. Para a Assembleia Municipal seguiu a proposta de isentar as duas empresas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), durante cinco anos.

No total, revelou Joaquim Couto, “a Câmara Municipal está a abdicar de quase meio milhão de euros em taxas e impostos”. Apesar da criação de emprego não ser uma responsabilidade da autarquia, apontou, “o incentivo à criação de postos de trabalho é, sem dúvida, uma das nossas obrigações”, nomeadamente do ponto de vista social.

“A Câmara de Santo Tirso está a ter um papel importante no acompanhamento e orientação de potenciais investidores para o concelho, nomeadamente através do Invest Santo Tirso”, sublinhou o autarca. Aliás, refere, “os projetos destas duas empresas já nos chegaram via gabinete de apoio ao investidor”.

Empresa de ponta e uma das maiores fabricantes mundiais de equipamentos elétricos e motorizados, a WEGeuro vai instalar-se em Santo Tirso, prevendo a criação de 130 postos de trabalho na área fabril e 20 na área administrativa e técnica. Este projeto, segundo Joaquim Couto, “vem contribuir para a diversificação do setor produtivo do concelho e poderá criar sinergias com outras empresas instaladas no concelho, alavancando o seu impacto na economia local e regional”.

Ao todo, a WEGeuro prevê, numa primeira fase que se deverá iniciar no segundo trimestre do próximo ano, um investimento de 15 milhões de euros, podendo duplicar este investimento numa segunda fase. Prevê-se que a produção estimada da empresa, para o ano cruzeiro, atinja os 26 milhões de euros.

JÁ Finieco, por sua vez, quer aumentar a sua capacidade produtiva. Especializada na área da produção e comercialização de embalagens de papel, a empresa prevê um investimento de 3,2 milhões de euros, permitindo a criação de 31 postos de trabalho até 2018.

CONTAS CONSOLIDADAS
Ainda na reunião extraordinária do executivo camarário desta quinta-feira, foi também aprovado por unanimidade o relatório de conta as consolidadas do Município, que engloba, os Serviços Municipalizados de Água, Eletricidade e Saneamento (SMAES) e o Centro de Apoio à Integração do Deficiente (CAID).

Ao longo do ano de 2014, explicou Joaquim Couto, “foi feito um esforço de consolidação das contas do Município que se traduziu numa considerável poupança corrente, acima dos cinco milhões de euros”. Uma vez mais, “as contas agora apresentadas desmentem aqueles que demagogicamente acusam a Câmara Municipal de despesismo. Também a despesa corrente ficou praticamente inalterada. Se houve uma ligeira subida, esta ficou a dever-se à assunção das responsabilidades com os SMAES”, apontou.

Já o endividamento do Município de Santo Tirso, se comparado com o exercício de 2012, caiu de forma abrupta em 2014, para o que contribuiu a redução da dívida de curto prazo. E os resultados apresentados nas contas consolidadas não são ainda melhores por duas razões. Primeiro, porque as contas incluem a dívida herdada dos SMAES, que foram integrados no Município de Santo Tirso sem perda de direitos para os funcionários, ou despedimentos. Segundo, porque as contas incluem um passivo de 1,7 milhões de euros comprometidos a favor do Fundo de Apoio Municipal, verba, essa, que o Município de Santo Tirso vai contestar judicialmente.

Assim, “as contas do Grupo Municipal revelam uma gestão rigorosa, responsável e ajustada à realidade económica do País e do Município e à conjuntura social do concelho”, concluiu Joaquim Couto.

As restantes propostas da reunião extraordinária do executivo camarário foram aprovadas.

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