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Unidade de Saúde de S. Martinho está sob alçada da ARS/Norte

19 Maio 2015

A Câmara Municipal de Santo Tirso e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte assinaram, esta terça-feira, a escritura pública de constituição de direito de superfície da Unidade de Saúde de São Martinho do Campo. Para o presidente da autarquia, Joaquim Couto, este foi “o culminar de um processo longo”, aguardando-se, agora, a abertura do centro à população.

“A nossa única preocupação é defender os interesses das populações da União de Freguesias de Campo (S. Martinho), S. Salvador do Campo e Negrelos (S. Mamede), e das freguesias de Roriz e Vilarinho, para quem a abertura da nova Unidade de Saúde é muito importante”, realçou o autarca de Santo Tirso.


Sobre as reivindicações de mais médicos para aquele centro, Joaquim Couto garantiu que tudo fará para que os anseios da população tenham resposta: “Foi anunciado pelo presidente da ARS/Norte que será colocado mais um médico, mas será necessário perceber junto da população e do presidente da junta de freguesia se a medida resolve, de forma efetiva, os problemas”. "Se, nesse levantamento de necessidades objetivas, a conclusão for a de que são precisos mais meios, vamos efetivamente pressionar, no bom sentido, a ARS/Norte para dar cobertura plena de médicos de família", concluiu o presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso.

No final da assinatura da escritura pública, o presidente da ARS/Norte, Álvaro Santos Almeida, revelou que a nova Unidade de Saúde de S. Martinho do Campo “abrirá brevemente”. "Agora que a cedência das instalações está feita, é uma questão de tratar da mudança das anteriores para as novas. Dentro de dias, em princípio, estará em funcionamento", disse Álvaro Santos Almeida.

As obras de construção da nova Unidade de Saúde de S. Martinho do Campo ficaram concluídas em janeiro, depois de um longo processo. O atual executivo municipal foi confrontado com os sucessivos atrasos na conclusão da obra e, de imediato, encetou conversações com a empresa construtora, com vista a inteirar-se da situação e procurar uma solução.

Apesar de a Câmara ter cumprido com o que estava contratualizado, o atraso deveu-se a dificuldades financeiras por que passou a empresa construtora. Felizmente, e com o acompanhamento periódico dos trabalhos, os serviços municipais conseguiram que o empreiteiro concluísse a empreitada. “Caso não houvesse esta tentativa de chegar a bom porto, corríamos o risco de ter de rescindir o contrato. Isso implicava lançar um novo concurso público, o que seguramente iria atrasar a obra mais dois anos”, explicou, na altura, Joaquim Couto.

No piso superior, a nova Unidade de Saúde de S. Martinho do Campo dispõe, para além de uma área de atendimento e secretaria, dez gabinetes médicos, sete gabinetes de enfermagem, três salas de tratamento, um gabinete polivalente e, ainda, um setor dedicado à Saúde Materna e Infantil, com zona de espera específica.

No piso inferior, dispõe de uma sala de reuniões, gabinete do coordenador, gabinete de planeamento e coordenação, sala de pessoal/cafetaria, vestiário de pessoal, depósitos de material clínico, terapêutico e de consumo, arquivo e, ainda, área para instalações técnicas, garagem e recolha temporária de resíduos sólidos.

A obra custou cerca de 1,1 milhão de euros.

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